A primeira temporada de Spartacus Sangue e Arena é, para muitos espectadores, um autêntico guilty pleasure.

A série de entretenimento é criada por Steven S. DeKnight, que reinventa a lenda de Spartacus. Seguimos a vida de um guerreiro trácio (Andy Whitfield) que é capturado com a sua esposa pelo Império Romano. Separado da mulher, ele tem apenas uma solução: lutar com a espada e sobreviver para reencontrar a sua única paixão.

Os personagens têm bocas de esgoto, a linguagem tem a sensibilidade de uma rebarbadora. O sexo e a sensualidade estão em cada canto da série na descrição de uma cultura hedonística com a nudez, de homens e mulheres, a ser uma peça-chave na série. Esta fórmula de excessos começa a conjugar linhas narrativas além do protagonista, com o elenco e a escrita a melhorarem com a evolução dos episódios - adicionou-se intriga, casos amorosos e rivalidades dentro e fora da arena.

O elenco é liderado por Andy Whitfield, que dá vida à lenda. Nas restantes interpretações relevo para John Hannah (Batiatus) e Lucy Lawless (Lucretia) como os vilões da série.

A produção é ultra estilizada e os efeitos com o sangue são exagerados. A utilização da câmara Phantom é outros dos elementos estilísticos de Spartacus. As filmagens em ecrã verde permitiram criar fundos épicos conferindo um aspeto grandioso resultando numa espécie de novela gráfica em movimento com o estilo a refletir o enredo de uma forma visual.