A nova aposta da USA Network dá pelo nome de "Dig" e compromete-se a desenvolver a história do agente do FBI Peter Connolly, na filial de Jerusalém, quando se depara com uma conspiração com cerca de 2000 anos, ao tentar desvendar o homicídio de uma jovem arqueóloga americana.

Tendo como produtores Tim Kring e Gideon Raff é o suficiente para despertar o interesse de muita gente, devido aos sucessos que os mesmos atingiram em trabalhos anteriores. Aliás esse foi um dos principais fatores que me levaram a ver esta série, só que as coisas não correram bem como esperava.

O episódio está dividido em três frentes, Jerusalém, Novo México e Noruega, que aparentemente se irão conjugar as três em Jerusalém devido a uma suposta profecia. E ao que parece essa profecia está diretamente ligada ao homicídio que dá o mote para esta série.

Em Jerusalém vemos que Peter da de caras com uma jovem arqueóloga americana durante uma perseguição, que lhe faz lembrar a sua falecida filha, razão pela qual ele foi trabalhar para Israel. Mais tarde ele volta a encontrar aquela jovem e entre a conversa ela acaba por lhe mostrar aquilo em que estava a trabalhar. O problema é que no dia seguinte, quando Peter se apresenta ao trabalho, fica a saber que Emma foi encontrada morta e a única pista que as autoridades locais têm é uma fotografia desfocada dos dois a entrarem na escavação em que ela trabalhava.

O suspeito que Peter e um detetive local perseguiam quando o primeiro deu de caras com Emma, estará de alguma forma ligado ao roubo de um dispositivo que é conhecido pela suposta capacidade de se comunicar diretamente com Deus.

Estes acontecimentos acabam por ser os mais interessantes neste episódio, mas ainda assim não é o suficiente para nos prender ao ecrã. O interesse despertado em torno das personagens é praticamente nulo e acreditem que a meio do episódio já me estava a interrogar se ainda faltava muito para o mesmo acabar.

Mas o desinteresse pelas personagens envolvidas é ainda maior quando nos focamos nos acontecimentos na Noruega e Novo México.

Na Noruega vemos o início de uma profecia e um rapaz que ficou responsável por tomar conta de uma cria de vaca, que ao fim de dois meses está pronta para rumar a Jerusalém. Já no Novo México vemos um rapaz órfão que foi criado com o intuito de cumprir ele também uma profecia. Quando o rapaz consegue fugir daquelas instalações, ficamos a saber que possui um irmão gémeo e que provavelmente vai assumir o seu lugar, já que o primeiro foi morto por ter pisado o chão exterior.

Como já devem ter percebido o meu entusiasmo por esta série é praticamente nulo e o piloto que nos foi apresentado não foi o suficiente para me prender à série.

Ao longo de mais de uma hora de episódio a única coisa que retirei do mesmo é que existe uma profecia que irá mudar o rumo da vida de muita gente e que Emma foi morta por ter visto algo que não deveria.

Depois de tudo o que os senhores responsáveis pela série já nos apresentaram no passado, custa-me ter de ser tão crítico mas a verdade é que aquilo que vi foi bastante desinteressante.

Nota: 6/10

Carlos Oliveira

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