Como está a viver esta experiência no “Dança com as Estrelas”?
Contra as minhas expectativas, já vou para a quinta gala. São sete noites e sinceramente não esperava manter-me tanto tempo. Tinha a noção de que era o menos popular dos oito candidatos e tudo indicava que ia ter menos prazo de validade. Vamos ver como corre no domingo...

Sente que está a ficar mais popular de dia para dia?
Sim. Noto isso na rua, pelas abordagens que me fazem, e também nas redes sociais, onde aumentei o número de seguidores. Acho que o programa me deu uma ‘voz’. Até agora era conhecido só pela imagem de manequim, o público não me conhecia enquanto pessoa, não sabia se era divertido, simpático ou antipático. Acho que o programa mostrou quem é o Ruben, mostrou um pouco mais da minha personalidade e isso tem sido bom para mim em termos mediáticos.

Gosta desta maior visibilidade?
Nunca tive como objetivo de vida ser uma pessoa mediática e, felizmente, não vivo disso. Procurei ser um bom modelo e ser reconhecido no meio e acho que, ao longo de um trabalho de quase uma década, consegui. Tenho a noção que, pelo meu trabalho, pela minha relação amorosa no passado [foi casado com a atriz Sofia Ribeiro], fiquei mais conhecido nos últimos dois anos. Não procuro isso, mas acho que é bom, quanto mais não seja porque faz bem ao ego. Sabe bem as pessoas virem ter contigo e dizerem “gosto muito de si” ou “dança muito bem”. Também posso vir a ouvir críticas negativas mas isso faz parte da vida...

Ou começarem a ser menos discretos e a perguntarem-lhe por exemplo, como vai a sua amorosa...
Sim, isso faz parte e temos que estar preparados para isso.

Então como vai a sua vida amorosa?
(risos) Já vos disse que no dia em que tiver uma namorada não vou tentar escondê-la em casa, nem esconder isso rigorosamente de ninguém. Neste momento não tenho. Continuo solteiro, feliz e concentrado nas danças.

O que descobriu sobre si próprio nesta experiência do “Dança com as Estrelas”?
Confesso que sempre gostei de dançar. Nunca tive aulas mas sempre fui daqueles que chegava às festas e ia dançar, que saía à noite e abria a pista e que nos casamentos era o último a sair. Portanto, sempre gostei de me abanar. Quando chego a um programa destes vejo que há o abanar, que até é divertido, e depois há o dançar, que é uma profissão em que há passos e regras e é à séria. Acho que muita gente não tem noção – e eu enquanto espectador não tinha – que é muito exigente. É preciso muito treino, esforço e dedicação e depois só temos uma chance no domingo de mostrar o que valemos. Mas o concurso tem sido muito divertido e muito bom em todos os aspetos.

Entretanto, agora que já sabe mais do que “abanar-se”, está no concurso para ganhar?
Sinceramente acho que não tenho a mínima hipótese. As coisas têm-me corrido bem, já superei as minhas expetativas, mas não tenho a força mediática para ganhar um programa destes e também não danço para isso. Mas é um programa superdivertido e eu não quero ir embora. Aliás, nenhum dos concorrentes quer.

Gostava de continuar a investir na dança quando sair do programa?
Vou continuar a abanar-me, mas acho que com um bocadinho mais de classe. Daí a ter algumas aulas, não sei, depende da minha disponibilidade. Mas tenho vontade de continuar porque, se sair no domingo, já não há mais aulas...