Aos 19 anos, a atriz ruiva de rosto gracioso, às vezes malicioso, trabalhou sob as ordens de Robert Bresson. Foi imediatamente adotada pelos principais realizadores da "Nouvelle Vague", como aconteceu com outras atrizes, caso de Anna Karina e Bernadette Lafont.

Com Godard trabalhou em sete filmes até ao seu divórcio. O primeiro, "O Maoísta", em 1967, o mesmo ano do casamento, e o último, em 1972, "Tudo Vai Bem", que ironicamente coincidiu com o divórcio.

Além disso, filmou com grandes cineastas europeus, como Pier Paolo Pasolini, Marco Ferreri e Alain Tanner, entre outros.

Na década de 1980, afastou-se do cinema para se dedicar à literatura e ganhou diversos prémios e reconhecimentos, entre eles o Grand Prix da Academia Francesa em 1998 pelo romance "Une poignée de gens".