"Como vamos conseguir este ano? Não sei",  admitiu Jimmy Kimmel, apresentador dos Emmys, cuja cerimónia decorreu no passado domingo em formato virtual com câmaras que transmitiram a emissão em direto a partir de centenas de lugares do mundo, devido à pandemia COVID-19.

Kimmel animou a cerimónia que premeia o melhor da televisão a partir de um gigantesco e praticamente vazio Staples Center, em Los Angeles. Nas redondezas do estádio, foram colocados avisos para a equipa de produção sobre o uso de máscaras e sobre o distanciamento social. Na Califórnia, devido à COVID-19, já morreram 15 mil pessoas.

Alguns apresentadores de categorias acompanharam o apresentado em palco - como H.E.R., que cantou no "In Memorian" -, mas foi uma pequena minoria.

Equipas de filmagem estiveram a acompanhar 138 estrelas, em 114 locais diferentes em dez países: um desafio para este tipo de cerimónias que são transmitidas em direto.

Independentemente dos resultados, a edição 2020 dos Emmys é um abanão no formato das cerimónias de premiação. A cada ano, as transmissões perdem mais e mais espectadores.

"Mesmo que a noite de domingo seja um completo desastre, pelo menos será um desastre interessante. E pouco mais se pode pedir em 2020", disse a editora do Indiewire TV Awards, Libby Hill, à AFP.