Uma das freiras processadas por Katy Perry devido a divergências na venda de um convento no bairro de Los Feliz, em Los Angeles, morreu na passada sexta-feira num tribunal da mesma cidade, no qual se discutiam desdobramentos da ação da cantora.

Horas antes de uma queda mortal, Catherine Rose Holzman deu uma entrevista a uma rede de televisão local e comentou a decisão do juiz responsável pelo caso, que voltou a confirmar a venda da propriedade à artista. "Pare, Katy Perry: por favor, pare. Isto não está a fazer bem a ninguém, só a magoar muitas pessoas", apelou a freira.

O confronto entre as religiosas e Katy Perry começou em 2015, quando a cantora manifestou a intenção de comprar o convento em Los Angeles para o transformar na sua casa. Apesar do arcebispo responsável pelo edifício ter mostrado abertura para a venda, as cinco freiras bloquearam o negócio apesar de terem concordado numa fase inicial. O edifício estava então avaliado em 15 milhões de dólares.

Duas das cinco freiras, entre as quais Holzman, entraram com uma ação que questionou a autoridade da arquidiocese para vender a propriedade, conhecida como California Institute of the Sisters of the Most Holy and Immaculate Heart of the Blessed Virgin Mary.

As freiras alegaram que a arquidiocese modificou unilateralmente os estatutos do convento, segundo os quais Rita Callanan e Catherine Rose Holzman foram eleitas "como a única autoridade para alterar as regras do convento e vender propriedades do instituto".

Katy Perry visitou as freiras, cantou e revelou que esperava viver na propriedade com a mãe e a avó, mas as religiosas negaram-se a vender o convento. Na altura, Callanan frisou ao jornal Los Angeles Times que viu os vídeos da cantora na internet e que "não ficou feliz com qualquer um deles".

Em 2017, Stephanie Bowick, uma juíza californiana, deu razão à cantora, explicando que as freiras "não possuíam qualquer autoridade sobre a venda" da propriedade. Em tribunal, ficou ainda acordado que o negócio só poderia avançar depois de o Vaticano dar luz verde. Mas as freiras decidiram vendê-lo à empresária Dana Hollister, por um valor maior, e acabaram por ser processadas por Katy Perry. A artista ganhou o processo e foi indemnizada por danos morais.

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