A letra marca a última intervenção política de Eminem, que reapareceu semanas antes da eleição de 8 de novembro com um rap freestyle de oito minutos contra o bilionário republicano.

Em "No Favors", uma faixa no álbum "I Decided" de Big Sean, lançado esta sexta-feira, ambos os rappers, de origem humilde, orgulham-se de terem conseguido subir na vida e questionam a direção do mundo.

Nos versos, Eminem declara-se um adversário de Trump e da sua administração: "Eu sou anti / nenhum governo pode controlar um comando (...) eu farei a sua marca falir" (tradução livre).

O rapper denuncia a dinâmica racial por trás da campanha do magnata e imagina atos de violência contra Ann Coulter, uma comentadora conservadora conhecida pelas suas declarações provocativas, incluindo atropelá-la com um carro.

"Tenho de fazer um exemplo dela / Isso é para Sandra Bland e Philando", diz, em referência a dois afro-americanos mortos após serem mandados parar pela Polícia no trânsito. Ambos os homicídios deflagraram protestos.

O rapper que mais discos vendeu e, de longe, o mais proeminente artista branco no hip-hop, Eminem raras vezes foi descrito como politizado enquanto construía a sua carreira na década de 1990.

Em entrevistas, porém, ele já se identificou com a esquerda política, apesar de as suas canções terem gerado controvérsia por versos depreciativos sobre mulheres e gays.

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