O movimento apela a que no dia 20 de maio não se realizem concertos e pede que em todo o país não se ouça nem transmita música tanto em público como em privado.

A ação de protesto inclui ainda uma manifestação em Madrid, posterior à entrega de um documento no congresso dos deputados. Segundo a Associação de Promotores Musicais (APM), a principal promotora da convocatória, o mesmo documento já terá sido assinado por cerca de 215.000 pessoas, 170 empresas e pelos partidos da oposição com assento parlamentar.

Para a APM, a atual taxa de IVA deixa a indústria musical “sem margem de movimento para, por exemplo, impulsionar novos talentos e fazer crescer o turismo em torno destes eventos”.

A associação espanhola considera que a situação deixa ainda os empresários do seu país numa posição de inferioridade para competir com mercados de contratações de países como França, “onde se paga quatro vezes menos IVA”.

Celebridades da música espanhola de renome internacional, como os cantores Pablo Alborán e Alejandro Sanz, também se associaram ao movimento. Dezenas de artistas de todo o espetro musical também já declararam a sua solidariedade, divulgando publicamente fotografias suas com a boca tapada.

Dados do governo espanhol confirmam a crise no setor, apontando para a perda de entre 40.000 e 50.000 postos de trabalho desde o aumento da taxa de IVA, decretado sob a administração do Partido Popular de Mariano Rajoy.

@Lusa

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