Os contornos do acordo entre as partes, formalizado na sexta-feira em tribunal, não foram revelados, mas fontes próximas do processo indicaram à revista digital de entretenimento Deadline que não havia "nenhum vencedor no final".

Woody Allen, de 83 anos, tinha apresentado em fevereiro queixa contra a Amazon, da qual exigia 68 milhões de dólares (61 milhões de euros) por ter dissolvido o contrato com base em acusações que o visavam.

O realizador foi acusado de abuso sexual, em 1992, pela sua filha adotiva, Dylan Farrow, na altura com 7 anos, mas as queixas foram arquivadas.

No entanto, Dylan Farrow, apoiada pela mãe adotiva, Mia Farrow, e pelo irmão, Ronan Farrow, retomou as acusações, inclusivamente quando surgiu o movimento contra o assédio sexual #MeToo.

As acusações, refutadas pelo cineasta, levaram a Amazon a anular a exibição nos Estados Unidos da América de "Um dia de chuva em Nova Iorque", o mais recente filme de Woody Allen, que estreou em Portugal em 24 de outubro.

Na queixa contra a Amazon, o cineasta acusava a empresa de ter recusado pagar os 9 milhões de dólares (8 milhões de euros) previstos para o financiamento do filme, apresentado em setembro na sessão de abertura do festival de cinema americano de Deauville, em França.

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