Antes da estreia de
«Up – Altamente!»,
Richard Greenfield sublinhou uma opinião que parecia generalizada entre os seus colegas de Wall Street: a de que o filme da Pixar iria fracassar nas bilheteiras pelo facto do seu protagonista ser um homem idoso, o que impediria a identificação do público mais jovem, e também por não ter uma protagonista feminina.

Ora no último fim-de-semana, ao dobrar os 260 milhões de dólares nos EUA,
«Up –Altamente!» tornou-se o segundo maior êxito de bilheteira da Pixar, e aproxima-se a passos largos do recordista
«À Procura de Nemo», que facturou cerca de 339 milhões. Estes valores motivaram Greenfield a assumir o erro («dead wrong» foi a expressão que ele utilizou para o descrever) e a dizer ao «The New York Times» que «o sucesso recente de
«Up – Altamente!» (bem acima das nossas previsões) renovou o interesse dos investidores nas capacidades criativas da Disney».

Recorde-se que está já não é a primeira vez que Wall Street falha na previsão da performance de filmes da Pixar. Provavelmente considerando a improbabilidade de um estúdio ter tantos êxitos de bilheteira sem falhas (este é o décimo do estúdio que criou
«Toy Story»), os analistas já tinham visto cair por terra os seus vaticínios de que
«Ratatui» iria falhar porque ninguém quereria ver um filme com uma ratazana numa cozinha e de que
«Wall.E» seria um «flop» porque uma película sobre dois robôs quase sem diálogos nunca levaria público às salas.

Até à data,
«Up – Altamente!» já facturou 273 milhões de dólares nos EUA e cerca de 48 milhões no resto do mundo, onde só agora começa a chegar às salas.