Como sabem todos os fãs de "Star Wars", Obi-Wan Kenobi é uma das personagens decisivas da saga. É ele, antes de mais, que orienta Luke Skywalker no seu "destino" de se tornar um Jedi.

O Mestre Jedi acaba por se juntar à Força quando é atingido por Darth Vader no primeiro "A Guerra das Estrelas" (1977), mas faz aparições para aconselhar o seu pupilo tanto em "O Império Contra-Ataca" (1980) como em "O Regresso de Jedi" (1983).

Em teoria, uma nova visita poderia por isso acontecer em "Os Últimos Jedi", o primeiro filme da trilogia onde Luke Skywalker regressa a sério, mas de acordo com o realizador Rian Johnson, o reencontro não teria o mesmo impacto emocional dos outros filmes: é que o ator Mark Hamill contracenou com Alec Guiness, que morreu em 2000, não com Ewan McGregor, o Obi-Wan mais jovem da segunda trilogia de George Lucas (1999-2005).

"Acreditem em mim. Teria adorado que tivéssemos Ewan McGregor no filme, mas foi simplesmente uma questão de narrativa. A relação original com Obi-Wan - obviamente que se Alec Guinness ainda estivesse connosco, isso teria feito sentido. Mas nós nunca vimos Luke alguma vez a interagir com a versão de Obi-Wan do Ewan, portanto existe uma menor ligação emocional e isso poderia ter sido um pouco estranho", explicou ao The Playlist.

Ewan McGregor regressou em "O Despertar da Força" para uma participação simbólica, mas só como voz.

Rian Johnson não disse se chegou a ser pensado recriar Alec Guiness com efeitos especiais, como aconteceu com Peter Cushing em "Rogue One: Uma História de Star Wars", um regresso "tecnológico" como Grand Moff Tarkin que levantou questões éticas.

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