Ken Loach junta-se ao grupo de realizadores que não têm poupado críticas aos filmes da Marvel.

Em entrevista à Sky News, descreveu os filmes da Marvel são "chatos" e produzidos de forma cínica.

Este lendário cineasta britânico é celebrado por filmes de ativismo social, muito distantes do mundo dos super-heróis.

Além de "Brisa de Mudança" (2006) e "Eu, Daniel Blake" (2016), com que ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, destacam-se títulos como "Os Dois Indomáveis" (1969), "Chuva de Pedras" (1993), "Terra e Liberdade" (1995), "A Canção de Carla" (1996), "O Meu Nome é Joe" (1998) e "À Procura de Eric" (2009).

Na entrevista, Ken Loach faz mesmo uma analogia pouco simpática sobre os filmes da Marvel.

"São feitos como mercadorias, como hambúrgueres, e não se trata de comunicar e não é sobre partilhar a nossa imaginação. Trata-se de fazer uma mercadoria que trará lucro para uma grande corporação - é um trabalho cínico. São um trabalho de mercado e não têm nada a ver com a arte do cinema. William Blake disse: 'Quando se discute dinheiro, a arte é impossível.'", defendeu.

As críticas aos filmes da Marvel ganharam mais visibilidade após Martin Scorsese os comparar a parques de diversão, defendendo que não eram cinema.

Mais tarde, Francis Ford Coppola acrescentou que o colega e amigo estava a ser bondoso porque na verdade eram desprezíveis.

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