Nos últimos 16 anos, a Distinctive Assets tem oferecido aos nomeados dos Óscares nas principais categorias um pacote de prendas que rapidamente atingiu valores tão extravagantes que até chamou a atenção das autoridades fiscais nos EUA.

Da última vez o pacote com as mais diversas marcas chegou aos 232 mil dólares [218 mil euros] e pouco tempo após o fim da cerimónia, até a Academia de Artes e ciências Cinematográficas processou a empresa de relações públicas, acusando-a de usar e diluir a famosa marca dos Óscares, além de citar a cobertura noticiosa negativa das ofertas, muitas delas de gosto questionável.

Entre as prendas estavam alugueres da Audi, 15 dias de viagem pelo Japão, uma viagem VIP a Israel e produtos de beleza da Lizora para toda a vida, mas também, e mais controverso, um brinquedo sexual de "sucção suave e estimulação" e um lift que usa o sangue da própria paciente para conseguir seios mais levantados.

As duas partes chegaram a um acordo e agora a Distinctive Assets anuncia claramente que a Academia não tem qualquer associação às prendas e aproveitou para fazer um pacote mais contido.

Em comunicado, a empresa diz que o total ficou por pouco mais de 100 mil dólares, quase 94 mil euros, ao contrário de notícias que apontavam para o dobro.

Este ano, a prenda mais cara é uma estadia de três dias num rancho da Califórnia, com um valor estimado de "apenas" 22 mil dólares, quase 21 mil euros.

Uma semana num spa, três dias num hotel de luxo, 10 sessões com o treinador de celebridades Alexis Seletzky, um sistema de vigilância doméstico, uma mala Jules K. e até um vaporizador fazem parte do pacote que vão receber os 20 atores e cinco realizadores nomeados para os Óscares.

A cerimónia é a 26 de fevereiro.