Publicado em Portugal pela Editorial Notícias, o romance
«Blonde», de Joyce Carol Oates, retrata a vida de
Marilyn Monroe pelo ponto de vista da própria actriz em estilo de livro de memórias, numa obra assumidamente de ficção mas muito elogiada pelo rigor da sua pesquisa sobre os eventos que retrata. Divido em cinco parcelas, correspondentes a outras tantas etapas da vida da actriz, o livro altera ou omite muitos nomes facilmente reconhecíveis: por exemplo, os seus maridos Joe DiMaggio e
Arthur Miller passam a ser referidos como o Ex-Atleta e o Dramaturgo, e John Kennedy é designado de Presidente.

O romance, que já tinha sido adaptado em 2001 a uma mini-série da CBS, vai agora regressar ao cinema pela mão de
Andrew Dominik, o cineasta neo-zelandês responsável por
«O Assassinato de Jesse James pelo Cobarde Robert Ford». A actriz escolhida para encarnar Monroe foi
Naomi Watts.

O cineasta, profundamente fascinado pela actriz, escreveu uma primeira versão do argumento mesmo antes de ter assegurado os direitos de adaptação do livro. «Porque é que Marilyn Monroe é o maior ícone feminino do século XX?», questionou Dominik em apresentação à imprensa. «Para os homens ela é um objecto de desejo sexual desesperadamente a necessitar de salvação. Para as mulheres, ela personifica todas as injustiças inerentes à condição feminina, uma irmã, uma Cinderela, destinada a viver entre as cinzas»

«Quero contar a história de Norma Jean como figura central num conto de fadas, uma orfã perdida nas florestas de Hollywood, a ser consumida por esse grande ícone do século XX».

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