Tanto Meryl Streep como Amanda Seyfried manifestaram a disponibilidade para fazer "Mamma Mia 3".

"Estou disponível para tudo. Terei que agendar um exame aos joelhos antes de rodarmos, mas se houver uma ideia que me entusiasma, estou totalmente lá", disse a vencedora de três Óscares numa entrevista à revista Vogue antes da começar a greve dos atores de Hollywood para um especial sobre a história da produção do primeiro filme, a festejar os 15 anos da estreia nos cinemas.

Nem o que aconteceu à sua personagem Donna, revelado no segundo filme, é um obstáculo: "Disse à [produtora] Judy [Craymer] que estaria interessada se ela conseguisse descobrir uma maneira de reencarnar a Donna. Ou pode ser como numa daquelas telenovelas em que a Donna regressa e revela que foi a sua irmã gémea que morreu".

Já Amanda Seyfried diz que todos os atores estariam disponíveis a regressar e é tudo uma questão do estúdio Universal... abrir os cordões à bolsa para os salários do grande grupo de atores.

"Ninguém está a dizer que não, mas também ninguém está a dizer que sim. Sinceramente, os que têm o poder de decisão provavelmente não têm dinheiro para nos pagar. Detesto dizer isso, porque claro que faria o 'Mamma Mia 3' de graça, mas não estamos nesse tipo de indústria. O que é justo é justo, e sinto que um terceiro filme se resumirá a algo estúpido como se a Universal quer ou não pagar", admitiu.

Adaptação de um musical com o mesmo nome, a história do primeiro filme em 2008 passava-se na ilha grega Kalokairi, onde uma jovem noiva (Seyfried) queria saber quem era o verdadeiro pai antes do grande dia e por isso convidava em segredo os três amores do passado da mãe (Streep) para o casamento.

Tudo era pretexto, claro, para cantar as músicas do grupo sueco ABBA, o que podia soar a ridículo num filme, mas resultou num gigantesco sucesso de bilheteira.

Dez anos depois, surgiu a inevitável sequela, "Mamma Mia! Here We Go Again", que intercalou a história na atualidade com extensos "flashbacks" apresentando atores como Lily James, Jeremy Irvine e Hugh Skinner a interpretar a versão jovem das personagens dos atores veteranos: Streep, Christine Baranski, Julie Walters, Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skarsgård,

Falando sobre um hipotético terceiro "Mamma Mia", Judy Craymer, que criou a versão para os palcos e a seguir produziu os dois filmes, disse à revista que "ainda não sabemos realmente o que aconteceu com a versão da Donna de Lily James naquela época intermédia. Ou o que acontece com a Donna e o Sam [Brosnan] depois do primeiro filme".

Outro produtor, Gary Goetzman, recorda que nada disto é novo: "Já passamos por isto com o segundo – toda a gente estava um pouco hesitante e então surgiu a grande ideia. Têm haido algumas conversas e parece que todos os atores estão mortinhos por volta a vestir o seu spandex, portanto acho que vai acontecer".

Já a executiva Donna Langley, presidente da Universal Pictures, não abriu o jogo à revista Vogue: sem adiantar pormenores, o seu estúdio, garante, "adoraria fazer um terceiro filme".