George Clooney não tem nenhum projeto anunciado para regressar como ator desde que apareceu "Salve, César!" e "Money Monster" no ano passado e a tendência é para se manter.

Numa entrevista ao The Sunday Times, admitiu que isso já não é uma prioridade porque os tempos de sedutor já ficaram para trás e... não precisa do dinheiro.

"Vejam, representei durante imenso tempo e sabem, tenho 56. Já não sou o tipo que conquista a rapariga", afirmou antes de acrescentar que concorda com a ideia de que já não deve fazer esse papel. O ator também revelou que está numa fase da carreira em que se pode dar ao luxo de ser mais seletivo nas escolhas.

"Se alguém tiver [um papel como o de] Paul Newman em 'O Veredicto', atirava-me", acrescentou, citando o filme de 1982 e a personagem do advogado alcoólico com que Newman relançou a carreira aos 57 anos para personagens mais "maduras" e complexas.

"Mas não existem muitos como esse. Representar costumava ser a forma como pagava a renda, mas vendi uma empresa de tequila por uma fortuna. Não preciso do dinheiro", admitiu.

O negócio a que se refere, a venda em junho da Casamigos, que tinha com dois sócios, permite agora a Clooney ajudar a concretizar projetos de paixão.

"Tenho dinheiro, portanto posso lutar para fazer os filmes que quero. Se virem o que fiz nos últimos 15 anos [os filmes], a maioria deles não teriam sido feitos sem mim. Ninguém ia fazer o 'Boa Noite, e Boa Sorte' [2005], 'Michael Clayton' [2007] ou 'Nas Nuvens' [2009], e lutei para os concretizar.", admitiu o vencedor de um Óscar.

A apostar na realização, o último filme de George Clooney chama-se "Suburbicon", um retrato do racismo dissimulado nos EUA dos anos 1950 com Matt Damon e Julianne Moore que foi mal recebido pelos críticos e também um fracasso nas bilheteiras americanas.

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