O filme “Pátria”, do realizador português Bruno Gascon, apresentado como uma “distopia realista” sobre um país em ditadura, estreia-se nos cinemas a 19 de outubro, revelou a produtora Caracol Studios.

“Pátria”, que chegou a ter o título “Evadidos”, é a terceira longa-metragem de Bruno Gascon e “aborda questões urgentes como a xenofobia e a liberdade de expressão, pretendendo despertar a consciência do público para estes temas”, refere a nota de imprensa.

O filme foi rodado na primavera de 2021 na região de Barcelos e na altura o realizador contou à agência Lusa que já tinha o projeto deste filme há algum tempo, mas que agora lhe pareceu "a altura certa para o fazer, tendo em conta todos os acontecimentos na Europa e no mundo fora, da evolução da extrema-direita".

A história de “Pátria” acompanha Mário (Tomás Alves), capataz numa carpintaria numa aldeia, de onde é expulso e enviado "para uma espécie de cidade", onde luta pela liberdade.

"Num país dominado por uma ditadura, um homem será confrontado com o crescimento de um grupo extremista que domina as ruas e que o coloca e a todos os que o rodeiam em perigo. No final terá apenas uma escolha: liberdade ou morte", destaca a sinopse oficial.

Sobre o filme, Bruno Gascon situa-o "em Portugal nos anos 1980", mas numa realidade alternativa, repressiva e retrógrada. "É como se nos anos 1980 estivéssemos nos anos 1950 por causa desse regime".

Além de Tomás Alves, o filme conta com Rafael Morais, Michalina Olszanska, Matamba Joaquim, João Vicente, Iris Cayatte, Raimundo Cosme, entre outros.

“Pátria” é uma produção da Caracol Studios, com apoio da RTP, do Fundo de Apoio ao Turismo e Cinema e do município de Barcelos.

Bruno Gascon é ainda autor das longas-metragens “Carga” (2018) e “Sombra” (2021), tendo ainda em mãos os projetos das séries “Irreversível” e “O Último Lobo”, também com produção da Caracol Studios.

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