James Gunn, que co-escreveu e realizou os dois filmes dos "Guardiões da Galáxia" para a Marvel, vai dar entrada na rival DC para reescrever e, segundo algumas fontes, possivelmente realizar a sequela de "Esquadrão Suicida", realizado em 2016 por David Ayer e que foi duramente criticado pelos fãs e pela crítica apesar de ter sido um sucesso relativo de bilheteira.

Gunn, que estava a preparar o terceiro filme dos "Guardiões da Galáxia", foi despedido pela Disney em julho deste ano, quando ressurgiram alguns "tweets" ofensivos que o cineasta tinha publicado em 2009 e 2010 e pelos quais entretanto já tinha pedido desculpa. O caso gerou bastante discussão no espaço publico, com a maioria do elenco e dos fãs a apoiar o realizador.

Adam Cozad, Zak Penn e Gavin O'Connor já tinham sido dados a determinada altura como argumentistas do novo filme, com o último também a acumular as funções de realização, mas acabaram todos por deixar o projeto. É certo que Gunn irá agora retrabalhar o argumento e há várias fontes a garantir que, se tudo correr bem, será ele também o realizador.

Os espetaculares resultados que Gunn obteve com a equipa de personagens desavindas e fraturadas que acabam por se tornar um grupo de "Guardiões da Galáxia" faz do cineasta, ao olhar de muitos, a escolha ideal para o projeto. Um deles é Rob Williams, que escreve a série de BD desde 2006, e que publicou um "tweet" em que indicava que "após escrever cerca de 50 números do "Esquadrão Suicida" - aquele primeiro filme dos "Guardiões" agarrou o tom daquilo daquilo que o Esquadrão deveria ser. Com mais vilões, sim. Mas é uma subida de volume de 9 para 10, na verdade. Está TUDO nas personagens."

Dave Bautista, o ator de "Guardiões da Galáxia" que mais publicamente se tem manifestado contra a decisão da Disney, também foi rápido a regar no Twitter, limitando-se a perguntar: "Onde é que eu assino?"