"Noventa e nove por cento dos membros do WGA (Sindicato dos Argumentistas dos Estados Unidos) votaram a favor de ratificar" o contrato, o que os permite regressar ao trabalho com melhores condições, disse a associação nas redes sociais.

A aprovação pela maior parte do sindicato que reúne cerca de 11.500 membros era dada quase como certa.

No mês passado, depois de 148 dias em greve, os negociadores do WGA chegaram a um acordo com gigantes do audiovisual como Netflix e Disney, e obtiveram melhores salários e maiores proteções face ao uso da inteligência artificial (IA), entre outras mudanças.

A maioria dos argumentistas voltou a trabalhar há quase duas semanas, após o anúncio do acordo.

No entanto, as produtoras de cinema e televisão de Hollywood ainda não retomaram plenamente as suas atividades, já que o Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA), que representa cerca de 160 mil artistas, continua paralisado também por um embate contratual.

As conversações entre os estúdios e o SAG-AFTRA, que entrou em greve em julho, começaram na semana passada.

As exigências dos atores sobre salários e limitações com relação à IA são mais profundas que as dos argumentistas.

A Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), que representou os maiores estúdios do setor nas negociações com o WGA, elogiou o resultado da votação dos argumentistas.

"As empresas da AMPTP parabenizam a WGA pela ratificação do seu novo contrato, que representa importantes benefícios e proteções para os argumentistas”, disse o grupo em comunicado.

"É um avanço importante para a nossa indústria que os argumentistas voltem ao trabalho."