A oitava edição do festival
DocLisboa, que decorre na capital entre 14 e 24 de Outubro, terá pela primeira vez um filme português na abertura, o documentário
«José e Pilar», de
Miguel Gonçalves Mendes. Porém, apesar deste destaque, a organização fala de «fragilidade» no sector.

«A situação do documentário português é muito preocupante, porque a maior parte das casas de produção estão em «downsize» ou à beira de fechar. O financiamento atribuído pelo ICA (Instituto do Cinema e Audiovisual) pode manter-se na quantidade, mas diminui o número de filmes financiados», alertou hoje o director do DocLisboa, Sérgio Tréfaut.

Na conferência de imprensa sobre o DocLisboa, antes de anunciar as linhas mestras da programação da oitava edição, Sérgio Tréfaut disse que «a perspectiva de futuro é preocupante, na medida em que a fonte principal de financiamento são as taxas televisivas e tendem a diminuir», criticando ainda a «televisão pública que nunca existiu com relevo» no documentário nacional.

A retrospectiva mais importante desta edição será dedicada ao incontornável cineasta holandês
Joris Ivens, considerado um dos «pais do documentário», com uma obra monumental, que reflecte as principais transformações históricas, sociais e ideológicas do mundo ao longo do século XX.

Fonte: SAPO/Lusa

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