A Disney anunciou na quarta-feira que prolongou o contrato de Bob Iger até 31 de dezembro de 2026, dando ao presidente executivo de longa data mais dois anos para liderar a gigante do entretenimento.

O presidente da Disney, Mark Parker, disse que Iger - que voltou ao escritório principal em novembro de 2022 - "mais uma vez colocou a Disney no caminho estratégico certo" e que o tempo extra "permitiria tempo suficiente para posicionar um novo CEO para um mandato de longo prazo de sucesso".

Iger, 72 anos, ganhou elogios pelo seu mandato original na empresa da Califórnia de 2005 a 2020 antes de entregar as rédeas ao sucessor escolhido a dedo, Bob Chapek.

Mas Chapek sofreu uma série de tropeções como CEO, resultando numa mudança abrupta no final do ano passado.

Sob a liderança de Iger, a Disney adquiriu a Pixar, Marvel, Lucasfilm e 21st Century Fox. Também abriu o seu primeiro parque temático na China – o Shanghai Disney Resort – e lançou os serviços de streaming Disney+ e ESPN+.

O prolongamento ocorre numa altura em que se intensificam as pressões no negócio de streaming. O Disney+ viu as subscrições caírem nos últimos dois trimestres.

Outros desafios incluem uma prolongada greve dos argumentistas em Hollywood, que interrompeu as principais produções da Disney.

A empresa também se envolveu num confronto complicado com o governador da Flórida e candidato presidencial republicano Ron DeSantis.

Em maio, a Disney cancelou os planos para um novo campus de funcionários no centro da Flórida durante essa luta, que decorre das críticas da Disney a uma lei apoiada por DeSantis que proíbe aulas escolares sobre orientação sexual e identidade de género.