De acordo com vários meios de comunicação social internacionais, cerca de 60 mulheres, empunhando uma tarja e bandeiras verdes, cor escolhida pelo movimento pró-escolha na Argentina, protestaram na passadeira vermelha, depois da rejeição de uma lei para legalizar o aborto na Argentina.

A lei foi rejeitada no ano passado, mas irá outra vez a votação, numa versão modificada, a 28 de maio.

Além disso, de acordo com os organizadores, o protesto é também uma reação à aprovação, em vários estados norte-americanos, de leis que limitam o direito ao aborto ou tentam mesmo aboli-lo, como aconteceu esta semana no Alabama e no Missouri.

Apesar de ser um direito constitucional nos EUA, o aborto corre o risco de se tornar ilegal.

A estratégia dos movimentos próvida por detrás destas novas leis é levar o Supremo Tribunal (com uma composição mais conservadora após as nomeações de juízes feitas por Donald Trump) a rever a jurisprudência que autoriza o aborto em todo o país.

O Alabama e o Missouri juntam-se a seis outros Estados que têm vindo a fazer um caminho no sentido de limitar seriamente o direito constitucional ao aborto: Arkansas, Kentucky, Mississipi, Dakota do Norte, Ohio e Georgia.

O Festival de Cinema de Cannes, cujo júri oficial é este ano presidido pelo mexicano Alejandro González Iñárritu, começou na terça-feira e termina no dia 25 de maio.

Nos programas paralelos do festival há algum cinema português: na Semana da Crítica foram incluídos "Dia de Festa", de Sofia Bost, e "Invisível Herói", de Cristèle Alves Meira, enquanto "Les Extraordinaires Mésaventures de la Jeune Fille de Pierre", da Gabriel Abrantes, passará na Quinzena dos Realizadores.

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