A
Walt Disney Company, claro, é o mais importante estúdio da história do cinema de animação. Desde
«Branca de Neve e os Sete Anões», em 1937, até
«Frozen - O Reino do Gelo», que acaba de estrear, foram produzidos nada menos que 53 filmes, para os quais o estúdio estabeleceu uma numeração cronológica de 1 a 53, que adorna as lombadas dos DVDs e Blu-rays e a que estúdio dá o nome de «clássicos».

Porém, a produção animada de longa-metragem da Disney vai muito além desses títulos. A todos estes, deveríamos juntar um documentário animado de propaganda de guerra (
«Victory Through Air Power»), filmes em «stop-motion» como
«O Estranho Mundo de Jack» e vários cruzamentos de imagem real com animação, como
«Mary Poppins» e
«Quem Tramou Roger Rabbit?».

E não é só. Além das fitas acima, há ainda outras de segunda linha, a que se convencionaram chamar de DisneyToons, já que foram feitas pelos DisneyToon Studios, responsáveis pelas películas animadas de orçamento reduzido criadas para seguir directamente para o mercado de «home-video». Contudo, 16 desses filmes chegaram a ter estreia em cinema, embora nem sempre nos EUA.

Claro que não há estúdio com mais importância na história da animação por computador que a Pixar, que colocou a nova tecnologia na linguagem corrente ao fazer a primeira longa-metragem do género em 1995, o seminal
«Toy Story - Os Rivais», a que se seguiu uma sucessão imparável de grandes filmes, praticamente grandes todos êxitos de crítica e bilheteira. Todos os filmes do estúdio de John Lasseter foram feitos em co-produção com a Disney, que acabaria por comprar a Pixar em 2006.