O papel da experiente espírita anã Tangina Barrons ficou na memória dos espectadores graças a
«Poltergeist - O Fenómeno», que
Tobe Hooper realizou em 1982, com participação activa de
Steven Spielberg nos bastidores. A personagem colou-se-lhe à pele e marcaria quase todos os seus papéis posteriores. A actriz dera entrada há um mês no Cedars-Sinai Medical Center, e faleceu a 27 de Janeiro no Barlow Respiratory Hospital, quando a família decidiu desligar as máquinas que eram a sua única ligação à vida.

Zelda Rubinstein, que tinha apenas um metro e trinta centímetros de altura, teve efectivamente o primeiro papel de destaque no cinema em
«Poltergeist - O Fenómeno», já aos 49 anos, e o sucesso aí levou inevitavelmente à sua participação nas duas sequelas,
«Poltergeist II - O Outro Lado» (1986) e
«Poltergeist III» (1988).

Seguiram-se papéis em filmes como
«16 Primaveras» (1984), de
John Hughes, ou
«Southland Tales» (2006), de
Richard Kelly, entre muitos outros de temática fantástica em que compunha variações da personagem que a celebrizou. Uma das suas mais extensas e melhores interpretações foi na película
«Angústia», de
Bigas Luna, em que interpretava uma mãe psicótica que controla o filho por hipnose e colecciona olhos.

Além de ter dado voz a vários trabalhos televisivos, Zelda Rubinstein foi uma activista muito dinâmica na luta contra a SIDA desde 1984, muito antes da doença ter entrado no conhecimento geral.

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