Em 1841, Solomon Northup, um negro livre e educado de Nova Iorque, cai numa armadilha de dois vigaristas e é vendido como escravo. Durante os 12 anos seguintes, vive como servo nas plantações da Louisiana, até ser finalmente liberto.

A história de
«12 Anos Escravo» é verídica e parte do relato autobiográfico que Northup escreveu e publicou logo após o seu cativeiro, em 1853. O livro, lançado apenas um ano após o emblemático «A Cabana do Pai Tomás», tornou-se então um «best-seller» e, tal como este, foi muito importante na consciencialização da urgência de acabar com a escravatura. Porém, foi caindo progressivamente no esquecimento, até ser recuperado na década de 60 por estudiosos do Louisiana.

Mesmo assim, só agora a história chega ao cinema, num filme unanimemente elogiado, assinado pelo britânico
Steve McQueen, o realizador dos filmes independentes
«Fome» e
«Vergonha». O elenco está também a receber os mais rasgados encómios, nomeadamente
Chiwetel Ejiofor como Northup,
Michael Fassbender como o demencial esclavagista e
Lupita Nyong'o como a principal vítima deste. Outros nomes fortes do elenco são
Benedict Cumberbatch,
Paul Dano,
Paul Giamatti e
Brad Pitt, que também produz.

«12 Anos Escravo» é um dos filmes mais distinguidos com prémios esta temporada: além de ter sido considerado um dos 10 melhores do ano pelo American Film Institute, é também o mais nomeado aos Independent Spirit Awards, aos prémios do Sindicato dos Actores e, ex-aequo com «Golpada Americana», aos Globos de Ouro e aos Critic's Choice Awards.

«12 Anos Escravo» inicia as estreias de 2014 dos chamados «filmes dos Oscares», a que se seguirão, nas próximas semanas,
«O Lobo de Wall Street»,
«O Clube de Dallas»,
«Golpada Americana»,
«Ao Encontro de Mr. Banks»,
«Quanto Tudo Está Perdido»,
«Filomena»,
«Her» e
«Lone Survivor».

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