Pela primeira vez na história destes galardões, o prémio irá chamar-se Melhor Filme Internacional, e não Melhor Filme de Língua Estrangeira, depois de os membros da academia terem aprovado este ano a mudança de nome.

Dos candidatos selecionados, a organização escolherá, em dezembro, um total de 10 candidatos oficiais à estatueta de ouro.

Os aspirantes latino-americanos são "Heroic Losers", da Argentina; “Sinto sua falta”, da Bolívia; "Vida Invisível", do Brasil; "Aranha", do Chile; "Macacos", da Colômbia; "O despertar das formigas", da Costa Rica; "Um tradutor", de Cuba, "O projecionista", da República Dominicana; "A noite mais longa", do Equador; "Sangue, paixão e café", das Honduras, e "A camareira”, do México.

Completam a lista "Everybody Changes", do Panamá; "Retábulo", do Peru; "A Herdade”, de Portugal; "Dor e Glória", da Espanha; "The Moneychanger", do Uruguai, e "Being Impossible", da Venezuela.

A 16 de dezembro serão anunciados os candidatos que passarão à próxima rodada na votação para o Óscar.

Finalmente, as indicações finais para todas as categorias da próxima edição dos óscares serão anunciadas no dia 13 de janeiro de 2020, enquanto a cerimónia de entrega decorrerá a 09 de fevereiro, no Hollywood Dolby Theatre, em Los Angeles.

Até agora, o recorde de inscritos foi de 92 filmes, na edição de 2017. No ano passado, entre os 87 filmes apresentados, "Roma", de Alfonso Cuarón, foi o vencedor do Óscar para Melhor Realização, tornando-se no primeiro mexicano a ganhar o prémio nesta categoria.

Para este ano, os media especializados na indústria do cinema citam "Dor e Glória", do espanhol Pedro Almodóvar, como um dos favoritos, além de "Parasitas" (Coreia do Sul), a comédia negra de Bong Joon Ho que venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes, e a película francesa "Les Miserables”, de Ladj Ly.