O episódio abre com a Meredith a contar que quando tinha cinco anos, a mãe a perdeu no parque. Vemo-la em pequena no carrossel, como já antes tínhamos visto, e depois percebemos que esse evento conduz ao momento em que Ellis Grey se tentou matar. Depois vemos a Mer pequenina, no hospital, sem perceber bem o que aconteceu à mãe, sabendo apenas que não deve fazer perguntas. Foi assim que ela cresceu.

Bem, uma infância desestruturada é uma desculpa para as pessoas não terem limites. Coisa que a Meredith claramente não tem ao ir a casa do Alex – antiga casa dela – a meio da noite e correr com a Jo – nua, meninos – da cama para falar com ele. Era o tipo de coisa que a Cristina fazia, correndo com o Derek, e pelos vistos o círculo não termina, mesmo com a saída da Yang.

A Meredith não quer ir para DC, o Derek quer ir para lá trabalhar, é uma grande oportunidade e essas coisas todas. É um dado adquirido durante todo o episódio que ele vai, ela fica, mas que não vão estar separados. Estão juntos, mas separados. Sim, sim, tenho a certeza que seria muito bom para o casamento deles. E sim, estou a ser irónica, claro.

O Richard foi a uma reunião dos Alcoólicos Anónimos, desabafou com o grupo que tinha descoberto ter uma filha e adivinhem quem estava na dita reunião? Amelia Shepherd, claro, também ela com problemas de dependência. Combinaram não dizer a ninguém que tinham visto o outro ali.

Desde já digo que os casos médicos do episódio foram interessantes. Houve três, mas destacou-se o de um casal de adolescentes, em que um deles tinha cancro. Estavam os dois no parque de estacionamento do hospital a ter sexo, quando uma maca caiu em cima do carro e os feriu. Aparentemente nada de muito grave, até que a rapariga, depois de se constatar que tinha um ferimento na cabeça, entrou numa espécie de transe e já toda a gente pensava que ia morrer. Não morreu, felizmente.

Hum, descobrimos também que é melhor que a Sofia se porte bem quando for adolescente, porque a mamã Callie parece pouco tolerante com comportamentos adolescentes irresponsáveis. Já estou a imaginá-la a berrar com a miúda em espanhol!

Se bem se lembram, no final da temporada anterior, a Callie e a Arizona estavam a ponderar arranjar uma barriga de aluguer para ter um novo bebé. Entretanto, a Callie ficou a pensar que a barriga de aluguer podia fugir com o bebé e uma série de outros cenários. Tudo coisas em que eu própria também pensei, cheia de medo. E, sejamos honestos, estamos a falar delas e as coisas correm sempre terrivelmente mal antes de correrem minimamente bem e a Shonda Rhimes de certeza que já teve umas ideias maléficas nesse sentido. Mas pronto, como nesta série tudo acontece também muito rapidamente, a Callie voltou a mudar de ideias e sempre quer avançar. E a Arizona quer candidatar-se a uma bolsa que uma nova médica (interpretada pela Geena Davis) lhe propôs. Eu até posso estar muito enganada, mas cheira-me já que esta coisa vai trazer problemas. Fica o aviso!

Se bem se lembram, a saída da Cristina deixou vago um lugar na Direcção do hospital. Lugar esse que Cristina deixou por escrito a Alex. Só que o antigo chefe Webber quer recomendar a Bailey para o lugar. O procedimento normal exige então uma votação para a escolha do novo membro. Quem ganhará? Bailey ou Alex? Parece-me que poderão vir daqui alguns problemas também.

No entanto, o prémio para relação mais problemática da série neste momento vai para o novo par de irmãs Grey! A nova cirurgiã cardiotorácica, Maggie, é filha de Ellis e de Richard, em relação à qual ninguém sabia nada. Meredith ainda não sabe que tem outra irmã, mas Maggie já sabe bem quem é a irmã e as duas começaram bastante mal ao desentenderem-se por questões médicas. A coisa ficou bastante feia e as duas odeiam-se. Cá para mim até serem super amiguinhas! Vai ser esquisito. Para mim a irmã da Meredith vai ser sempre a Lexie, mesmo que haja para aí outras.

O episódio terminou com o Derek a anunciar à Meredith que tinha rejeitado a proposta de trabalho em DC porque quer ficar com ela e com os miúdos. Tudo está bem quando acaba bem!

Nota: 7,5/10

Diana Sampaio.