O primeiro pacote de bilhetes para o Festival Eurovisão da Canção, que se realizará em 2018 pela primeira vez em Portugal, foi colocado à venda esta quinta-feira, a 30 de novembro, às 11 horas da manhã. 12 minutos depois, a organização do evento anunciava que todas as entradas tinham sido vendidas.

"O primeiro pacote de bilhetes foi vendido em minutos. Se não conseguiu obter o seu,  não se preocupe - haverá outra venda para a Grande Final a 20 de dezembro", avança a Eurovisão no site oficial.

Os bilhetes colocados vendidos esta quinta-feira custavam entre 35 e 299 euros e garantem entrada na Grande Final, incluindo dois ensaios.

Segundo a organização, no total, haverá quatro rondas de venda de bilhetes para o Festival Eurovisão da Canção, que se realizará em 2018 pela primeira vez em Lisboa.

As entradas para os restantes eventos, incluindo as semifinais, estarão à venda em janeiro de 2018, após o sorteio da ordem de atuação nas duas eliminatórias.

O Festival Eurovisão da Canção do próximo ano realiza-se em Lisboa, no Parque das Nações. As eliminatórias terão lugar a 8 e 10 de maio, com a final a decorrer no dia 12 de maio. A RTP realiza pela primeira vez a iniciativa na sequência da vitória, este ano, em Kiev, de Salvador Sobral, com a canção "Amar pelos dois".

"All aboard" é o slogan do festival que se realiza pela primeira vez em Portugal. O design da Eurovisão vai ser inspirado no mar e na história portuguesa.

À 63.ª edição do festival concorrem 41 países europeus, incluindo Portugal e a Austrália.

Em Lisboa são esperados mais de 2.000 profissionais relacionados com o festival e 1.500 jornalistas, além de 30.000 fãs e visitantes.

O festival realiza-se desde 1956 e Portugal concorre desde 1964, quando apresentou em Copenhaga a canção "Oração", defendida por António Calvário.

No orçamento para o próximo ano, ao qual a agência Lusa teve acesso, a receita proveniente da Taxa Municipal Turística é estimada em 14,5 milhões de euros.

Aprovada em 2014, a Taxa Municipal Turística começou a ser aplicada em janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras e de alojamento local, sendo cobrado um euro por noite até um máximo de sete euros.