O líder dos U2, Bono, mudou a letra de um dos clássicos do grupo "Pride (In the Name of Love)" durante uma atuação em Las Vegas, no passado domingo.

O vocalista fez um pedido ao público para que cantasse por "aquelas belas crianças naquele festival de música", em referência às centenas de mortos e feridos no festival Supernova, atacado pelo Hamas.

Madonna publicou um vídeo no Instagram com imagens da violência, acrescentando: "Ver todas estas famílias e, especialmente, as crianças a serem levadas, atacadas e assassinadas nas ruas é devastador".

"Os conflitos nunca podem ser resolvidos com violência. Infelizmente, a humanidade não compreende esta verdade universal. Nunca a entendeu. Vivemos em um mundo devastado pelo ódio", acrescentou a cantora pop.

"Apoio Israel e você também deveria fazê-lo", escreveu Gal Gadot, protagonista de "Mulher Maravilha" e que é israelita, no Instagram.

"O mundo não pode hesitar face a estes atos horríveis de terror!", acrescentou.

Natalie Portman não tem dúvidas: escolas americanas estão em
Natalie Portman

Natalie Portman, que também é israelita, escreveu na mesma plataforma: "O meu coração está despedaçado pelo povo de Israel."

O ator The Rock disse que estava "de coração partido, irritado e enojado" pelo ataque do Hamas.

"Não pretendo saber tudo sobre o complexo conflito no Oriente Médio", disse, acrescentando que "atos de terrorismo cheios de ódio como estes nunca estão justificados".

Defensores da Palestina 

A modelo Gigi Hadid, cujo pai é palestiniano, reiterou o seu apoio à causa palestiniana, mas escreveu: "Embora eu tenha esperanças e sonhos para os palestinianos, nenhum deles inclui fazer mal a uma pessoa judia".

"Aterrorizar pessoas inocentes... não beneficia o movimento 'Free Palestine' [Liberte a Palestina]", opinou.

Os que recorreram aos ataques contra inocentes alimentam "um doloroso ciclo de retaliação de ida e volta durante décadas" que "contribui para perpetuar a falsa ideia de que ser pró-Palestina = antissemita".

O renomado maestro de origem argentina Daniel Barenboim, que cresceu em Israel e advogou pela paz na região durante décadas, disse na rede social X (antigo Twitter) que condenava "energicamente" o ataque do Hamas.

Mas ressaltou que o assédio sobre Gaza por parte de Israel "constitui uma política de punição coletiva que é uma violação dos direitos humanos".