Edward Cullen era um adolescente pálido com mais de 100 anos que apenas usava roupas escuras e podia beber sangue.

Não admira que Robert Pattinson o quisesse representar como alguém no mínimo melancólico e no máximo carrancudo, mas nem todos partilhavam as suas ideias.

Durante uma entrevista no programa de rádio de Howard Stern, o ator revelou que quase foi despedido há dez anos da rodagem do primeiro "Twilight" porque o vampiro não sorria.

Para Pattison, a personagem tinha um estado de espírito muito negro e via-se como um monstro, o que o levou a imaginar uma relação muito diferente com a humana Bella Swan, interpretada por Kristen Stewart.

"Quando se tem uma relação com alguém, a forma de a tornar realmente intensa é se mal conseguirem falar um com o outro, mal se conseguirem tocar, é sempre incrivelmente sério. São assim os relacionamentos de adolescentes", recordou.

"Mas toda a gente queria que fosse 'Não, eles deviam apenas ser felizes e divertirem-se. É isso que querem as pessoas. Tipo o romance adolescente'", explicou.

E era também o que queriam os produtores do filme.

Pattison, então com 21 anos, pensava que tinha o emprego seguro e os agentes tiveram que lhe abrir os olhos: "Eles viajaram [até à rodagem] e disseram 'Tens de fazer o oposto do que estás a fazer agora ou vais ser despedido hoje'".

Para tornar tudo ainda mais claro, os produtores enviaram-lhe uma cópia do livro de Stephenie Meyer em que estavam sublinhados todos os momentos em que Edward sorria. E o ator... arranjou uma caneta de cor diferente para destacar aqueles em que aparecia taciturno.

Que viu o filme percebe que tudo acabou por se resolver e Pattinson até explica a razão: "Provavelmente estava a ser demasiado infeliz, portanto chegou-se a um certo compromisso".

Veja o segmento da entrevista.

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