Mark Hamill será Luke Skywalker para sempre, mas isso não quer dizer que estivesse desejoso de regressar para a nova trilogia "Star Wars".

Para mudar de ideias, Harrison Ford, isto é, Han Solo, teve um papel determinante.

Numa entrevista ao New York Times, Mark Hamill recordou que quando George Lucas, o criador da saga, o convidou e a Carrie Fisher para um almoço em 2012 para lhes comunicar que ia vender a Lucasfilm à Disney e que novos filmes estavam a ser planeados, ele não tinha qualquer expectativa de o chamarem.

Mas Lucas disse-lhes que as suas personagens seriam integradas se eles concordassem em regressar.

A "princesa Leia" respondeu logo sem qualquer hesitação que podiam contar com ela, mas o "irmão" teve dúvidas.

"Estava realmente assustado. Pensei 'para quê estragar aquilo? A ideia de um raio cair duas vezes no mesmo sítio era ridiculamente distante", explicou o ator, que acrescentou que também temia que os espectadores rejeitassem a ideia de ver os veteranos tantos anos após o auge da primeira trilogia (1977-1983) em aventuras e discussões na Estrela da Morte.

Mark Hamill achou que podia ter cobertura para recusar o que viria a ser "O Despertar da Força" se Harrison Ford não regressasse. A sua esperança era esta: "Ele é demasiado velho e demasiado rico e demasiado rabugento. Ele não vai fazer isto".

Quando Ford disse que sim, ele percebeu que também tinha de concordar: "Podem imaginar se eu fosse o único a dizer não? Seria o homem mais odiado no mundo dos nerds."

"Star Wars: Os Últimos Jedi" estreia a 15 de dezembro.