A presidente da Academia das Artes e das Ciências Cinematográficas, Cheryl Boone Isaacs, promotora de mudanças para promover uma maior diversidade na instituição, foi reeleita pela quarta vez na terça-feira à noite. Por razões estatutárias, será o seu último mandato.

A reeleição confirma a confiança dos membros do organismo responsável pelo prémio mais esperado do mundo do cinema na pessoa, que assumiu em janeiro deste ano as críticas pela ausência de atores e de realizadores negros entre os nomeados aos Óscares pelo segundo ano consecutivo.

Poucos dias depois das nomeações, a Academia anunciou um pacote de medidas para promover a diversidade. Desde então, quase metade das 683 pessoas convidadas a integrar a instituição este ano é composta por mulheres e por negros.

Entre eles, estão John Boyega - nova estrela da saga "Star Wars", Emma Watson - que conquistou o mundo como Hermione de "Harry Potter" -, a sueca Alicia Vikander - última vencedora do Óscar de Melhor Atriz Secundária por "A Rapariga Dinamarquesa" - e a cantora Mary J. Blige.

O novo grupo conta ao mesmo tempo com 283 pessoas de 59 países, como o brasileiro Alê Abreu, que dirigiu a premiada animação "O Menino e o Mundo", a argentina Cecilia Roth, as espanholas Marisa Paredes e Isabel Coixet, o guatemalteco Oscar Isaac, o cubano Jorge Perugorría, o colombiano Ciro Guerra, a mexicana Patricia Riggen e os chilenos Pato Escala e Gabriel Osorio.