"Planeta dos Macacos: A Guerra" ficou em primeiro lugar nas bilheteiras dos EUA, com 56,5 milhões de dólares, que corresponde ao que esperavam o estúdio 20th Century Fox e quase todos os analistas de Hollywood, embora algumas previsões apontassem para os 60 a 65 milhões.

A estreia é semelhante à que teve "Planeta dos Macacos: A Origem" em 2011, mas representa menos 21% em relação à sequela, "A Revolta", que começou com 72,6 milhões no verão de 2014.

Há 10 anos, uma estreia com estes valores de "A Guerra" seria muito problemática para uma produção que custou 150 milhões de dólares, sem contar com o marketing, mas agora, a conclusão da trilogia, que está a a ter boas críticas, será mais um título desta temporada a depender das receitas dos mercados internacionais para ter lucro. E as previsões são boas: foi no estrangeiro que os dois primeiros filmes conseguiram respetivamente 63% e 70% das suas receitas; em Portugal, "A Guerra" já está em exibição e foi visto por 41.133 espectadores nos primeiros quatro dias.

De facto, os 21% a menos estão a ser encarados como razoáveis pela indústria, principalmente num verão que tem tratado mal todos os grandes filmes que não fazem parte do mundo dos super-heróis.

"Guardiões da Galáxia Vol. 2" e "Mulher-Maravilha" são os casos de sucesso de uma temporada a somar vítimas de bilheteira: "Alien: Covenant", "Rei Artur", "Piratas das Caraíbas: Homens Mortos Não Contam Histórias", "A Múmia", "Capitão Cuecas",  "Marés Vivas", "Girls Night", "Carros 3" e "Transformers: O Último Cavaleiro".

Com um novo título no topo, "Homem-Aranha: Regresso a Casa" caiu para segundo lugar na tabela americana e conseguiu 45,2 milhões de dólares.

O regresso do super-herói já rendeu 208 milhões nos EUA e 261 a nível internacional, para um total global de 470 milhões em dez dias. Como um filme desta dimensão precisa de render três vezes o orçamento para o estúdio pagar todas as despesas, os 175 milhões de dólares que aqui foram investidos estão quase a dar lucro ao estúdio Sony.

A fechar o top 3 está "Gru - O Maldisposto 3", com 18,9 milhões e um total americano de 188, a que se juntam mais de 400 dos outros países.

A animação é outra das poucas histórias de sucesso em Hollwood este verão pois o estúdio Universal apenas gastou 80 milhões na sua produção. A saga vai continuar a render: "Os Mínimos 2" já está previsto para 2020.

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