É difícil imaginar duas pessoas politicamente mais distantes do que Jane Fonda e o Donald Trump, mas na quarta-feira a atriz americana e ativista pediu ao presidente eleito dos EUA que respeite os nativos americanos que protestam contra um polémico oleoduto.

Fonda, que fechava a sua conta no Wells Fargo em Hollywood para protestar contra a participação do banco na construção de um oleoduto na Dakota do Norte, disse que a sua mensagem para Trump é: "Honre os tratados que temos com os indígenas".

Trump será o proprietário de parte da operadora do oleoduto, a companhia Energy Transfer Partners.

"Somos convidados nas suas terras e jamais tratamos desta realidade com suficiente seriedade", declarou a estrela vencedora de dois Óscares e antiga guru da ginástica, de 79 anos.

Desde abril, a tribo sioux de Standing Rock denuncia que o oleoduto, conhecido como Dakota Acces Pipeline, passará por lugares sagrados onde estão enterrados os seus antepassados, também ameaçando as suas fontes de água potável.

O movimento contra o oleoduto obteve uma vitória este mês quando o Exército rejeitou uma permissão para os tubos passarem sobre o rio Missouri, fonte de água para os Sioux, mas a decisão poderá alterada quando Trump chegar à Casa Branca, no dia 20 de janeiro.