Vários filhos de Charlie Chaplin fizeram um apelo para salvar o Museu do Cinema de Londres, instalado num antigo hospício ligado à vida do grande ator e cineasta.

"Esperamos sinceramente que façam tudo o que puderem para salvar o Museu do Cinema", escreveram Geraldine, Michael, Victoria, Annette e Jane Chaplin esta quarta-feira.

O Museu do Cinema advertiu sobre a possibilidade de fechar as suas portas porque os proprietários não querem renovar o contrato de aluguer do edifício, que termina em março de 2018, e preferem vendê-lo.

Na sua carta, os filhos de Chaplin (1889-1977) recordam que o edifício que abriga o museu, no bairro londrino de Lambeth, "desempenhou um papel importante no início da vida de nosso pai".

"Ele, a sua mãe e meio-irmão, abandonados pelo seu pai, viveram nas proximidades, em casas pobres, e muitas vezes precisaram procurar refúgio no hospício".

"A sua última visita ao hospício da Renfrew Road foi em maio de 1903, quando, aos 14 anos, levou a sua mãe, a pé, sofrendo de graves transtornos mentais. Ela acabou sendo transferida para a casa de repouso de Cane Hill, onde acabaria por passar praticamente o resto dos seus dias sob cuidados psiquiátricos".

"Não é, de modo algum, uma parte para ser celebrada da história da família, mas reconhecemos que essa experiência dolorosa teve um grande papel para moldar o dom criativo único do nosso pai", acrescentaram.

Está a decorrer um abaixo-assinado para salvar o Museu.

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