David Ayer abandonou a nova versão de "Scarface" por "conflitos de agenda", voltando a lançar sombras negras sobre uma grande aposta de Hollywood para 2018.

O realizador de "Esquadrão Suicida" estava em negociações com a Universal Pictures desde maio.

A publicação Variety menciona que estava demasiado ocupado com a conclusão de "Bright", um filme Netflix de ficção científica com Will Smith, mas o The Hollywood Reporter acrescenta que também existiram "diferenças criativas": o estúdio achou as suas ideias para o argumento "demasiado negras".

É a segunda vez que acontece este desfecho: antes foi Antoine Fuqua que abandonou o projeto anunciado apenas em fevereiro, também por conflitos de agenda.

A nova versão de "Scarface" é uma grande aposta de Hollywood para reavivar o género dos filmes de gangsters. Para isso conta com um argumento dos realizadores Joel e Ethan Coen, que poliram uma primeira versão da autoria de Terence Winter, o criador da série "Boardwalk Empire".

A rodagem está marcada para começar no outono, com a estreia nos cinemas agendada para 10 de agosto do próximo ano.

A história do ambicioso criminoso que sobe com muita violência dentro da máfia para deitar tudo a perder com as suas fraquezas serviu de base ao clássico "Scarface, o Homem da Cicatriz" (1932), de Howard Hanks, mas o novo projeto seguirá de perto o outro clássico, "Scarface - A Força do Poder" (1983), de Brian De Palma.

A alteração mais importante é que agora não será um cubano que emigra para Miami, como o interpretado por Al Pacino, mas um mexicano em Los Angeles, papel para que foi eleito Diego Luna.

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